domingo, 18 de outubro de 2015

Procuram-se Super-Heróis - Bel Pesce


Aquelas coisas simples e bonitas que nos encantam.

Acho que essas palavras definem perfeitamente meu sentimento em relação a esse livro.
Um livro pequeno em páginas, porém, gigante no conteúdo, de leitura super agradável, dinâmica e objetiva, que nos deixa a sensação que sempre podemos fazer mais e sermos mais e melhores.




























Esses super poderes que o livro trata muito bem são coisas simples, que com essa correria do dia a dia acabamos deixando passar despercebido e esquecemos a grande importância de cada um.

Agradecer, ajudar sem esperar nada em troca, dar um bom dia ou sorrir para um desconhecido na rua, perdoar, reconhecer nossos erros, pedir perdão, fazer com que as pessoas  se sintam queridas e importantes... São infinitos super poderes que todos nós podemos desenvolver.



 



































"Temos um tempo limitado nesse mundo. Toda experiência pela qual passamos é única em nossa vida. E o que fazemos dessa experiência é o que define quem somos." (Pág. 101)

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Meditação

Hoje, vou compartilhar com vocês uma pratica que vem me conquistando cada vez mais - A arte da meditação.


A meditação é uma tecnica antiga, que teve origem nas filosofias espirituais do Oriente, relacionado ao yoga e budismo, que ganhou uma grande força quando foi trazido para o Ocidente e hoje é praticada por pessoas de todas as idades, sexo e em todos lugares do mundo.
São inúmeros seus beneficios, se destacando a sensação de paz e bem estar, o controle da ansiedade, a melhora na concentração, diminuição da insônia e melhora da autoestima.


A palavra meditação vem do latim meditare, que significa "Desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si".


"A meditação é uma maneira de ir para dentro de si mesmo,
de perceber que você não é o corpo e você não é a mente.
É um modo de fixar em nós mesmos, no mais profundo centro
do nosso ser; e uma vez que você encontrou o seu centro,
você terá encontrado tanto suas raízes quanto suas asas"
                                                                 (Osho) 



Não é preciso muito esforço. Não é preciso entender, somente sentir... Se sentir!
Vigiar a mente. Tirar dela qualquer pensamento. Estar presente em si mesmo.


Não é preciso horas de dedicação. Bastam alguns minutos. O que vale não é a quantidade de tempo contínuo, mas a frequência com que você pratica.

Não é preciso nenhum lugar especifico, porém, no início vai ser um pouco dificil meditar em qualquer lugar. Então até se habituar, prefira lugares silenciosos, onde se sinta bem.

Tenho duas dicas para quem quer começar a meditar:
  1.  Concentrar-se apenas em sua respiração; perceber o ar entrando e saindo do seu corpo;
  2. Concentrar-se em um objeto; focar nele e somente nele.
Vai ser natural começar a pensar em um telefonema que tem quer dar, na conta que tem pra pagar, etc... Mas não se deixe levar pelos devaneios de nossa mente. Sempre que começar a se distrair, volte a concentrar-se apenas na respiração ou no objeto (li uma vez que é legal praticar olhando para a chama de uma vela).


Sente-se confortavelmente em algum lugar e com a coluna ereta, facilitando assim, a fluência energética, com as pernas cruzadas e mãos apoiadas. Se for dificil, sente-se numa cadeira, apoie os pés no chão, e coloque as mãos sobre as coxas ou joelhos.


Inicialmente pode parecer algo difícil, pois requer paciência, e nossa cabeça parece uma máquina que não exige ser colocada em modo standby por nem um minuto.
Mas, praticando-a gradativamente ela se torna um hábito natural e fácil.

Através do conhecimento da mente adquirimos o conhecimento de nós mesmos e vamos ficando livres da angústia, dos medos, da depressão e da frustração dos desejos insatisfeitos.
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sábado, 11 de outubro de 2014

Melhores Frases: Melancia - Marian Keyes




“Apesar de toda minha conversa sobre independência, eu era, de fato, do fundo do coração, uma pessoa muito romântica.” (Pág. 18)



“Eu podia mais ou menos lembrar a dor, mas ela não tinha mais o poder de me ferir.” (Pág. 20)



“Mas a banda continua a tocar mesmo quando ninguém está dançando.” (Pág. 22)



“Acho que existe uma parte no cérebro de uma pessoa – certamente há no meu – que se mantém de vigia em alguma elevação rochosa, no alto das montanhas, esperando sinais de perigo. E sinaliza de volta para o resto do cérebro, quando enxerga o perigo.” (Pág. 23)



“Até então, suponho que pensava que a vida repartia as coisas desagradáveis para mim em pequenos pedaços e espaços irregulares. Nunca me dava mais do que eu podia enfrentar de cada vez.” (Pág. 27)



“Se as pessoas se comportassem como vítimas, tonar-se-iam vítimas.” (Pág. 27)



“- E agora, o que eu faço? (...)
 - Você, simplesmente, tem de passar por tudo isso. (...). É só o que pode fazer. Não tende entender, você enlouqueceria.” (Pág. 50)



“Eu me sentia como se estivesse no inferno.
 E compará-lo com o inferno de outra pessoa não diminui em nada a dor do meu.” (Pág. 60)



“ Anna era como uma flor exótica, acostumada com climas tropicais e lançada de repente num país úmido e frio. Como poderia sobreviver? Só poderia desbotar e secar, e suas belas pétalas, de cores vivas, ficariam murchas e marrons, e desapareceria seu perfume delicado.” (Pág. 75)



“A paisagem do deserto muda muito gradualmente, enquanto leves brisas erguem grãos de areia e os movimentam, algumas vezes poucos centímetros, outras muito quilômetros, de modo que, no fim do dia, quando o sol se põe, a face do deserto está completamente diferente da paisagem que havia de manhã, quando o sol se levantou sobre ele. Do mesmo modo, minúsculas mudanças se passavam em mim.

Mas eram pequenas demais para que eu a notasse, enquanto iam acontecendo.” (Pág. 87)



“Se você deixa de tem alguém ou alguma coisa, sente sua perda e, depois, passado algum tempo, preenche o buraco que ficou em sua vida, a ausência, aos poucos, fica cada vez menor e, afinal, desaparece. Há um sentido na dor. Há um motivo e uma direção para ela.” (Pág. 92)



“Um pequeno período com o coração partido tem seu valor.” (Pág. 151)



“Supere isso e, se não puder superar, supere o vício de falar a respeito.” (237)



“Como disse alguém certa vez – alguém infeliz, sarcástico, um misantropo: ‘Liberdade é apenas mais uma palavra para definir a situação de quem não tem mais nada a perder.’” (Pág: 273)



“Uma livraria para mim era como uma Caverna de Aladim. Mundos e vidas inteiros podem ser encontrados logo atrás das capas lustrosas. E tudo o que você precisa fazer é olhar” (Pág. 275)



“Relacionamentos frustrados podem ser descritos como muita maquilagem desperdiçada.” (Pág. 352)



“A pessoa deseja uma coisa tão profundamente, que dói. E então, quando essa coisa é obtida, embora precise de muita restauração, renovação, derrubada de paredes, nova fiação elétrica e canos novos, ela pensa: “Mas que diabo! Não quero mais isso. Vou me conformar com algo menor, sem jardim, pelo menos já pronto.”


“Não é sinal de fraqueza amar alguém e algumas vezes sentir-se inseguro. É humano.” (Pág. 433)



“Sabia que fizera a coisa certa. Pelo menos pensava ter feito. Mas acontece que aquilo era a vida real, e nenhuma decisão era inteiramente clara. Não é como virar no lugar certo e conseguir a felicidade para sempre ou virar no lugar errado e sua vida se tranformar num desastre. Na vida real, muitas vezes é quase impossível dizer qual a decisão que se deve tomar, porque o que se ganha e o que se perde muitas vezes são equivalentes.” (Pág. 440)



“Quisera deixar minha dor debaixo do meu travesseiro e descobrir que, de manhã, ela desaparecera. Nem me incomodaria, se não houvesse dinheiro algum deixado no lugar.
Mas não havia nenhuma cura mágica, não havia nenhuma Fada dos Relacionamentos. Já percebera isso há muito tempo.
Tinha de passar por aquilo sozinha. Percebi que precisava ser paciente. O tempo me permitiria saber se eu tomara a decisão certa.” (Pág: 444)



“Ninguém pode fazer o amor renascer, depois que este deu seu suspiro final.” (Pág. 449)



“Às vezes, você conhece uma pessoa maravilhosa, mas apenas por um rápido instante. Talvez em férias, num trem ou até numa fila de ônibus. E essa pessoa toca sua vida por um momento, mas de uma maneira especial. E, em vez de lamentar o fato de ela não poder ficar com você por mais tempo ou por você não ter a oportunidade de conhecê-la melhor, não é mais sensato ficar satisfeito por ter chegado a conhecê-la um dia?” (Pág.459)



“Ninguém sabe o quanto é forte, até precisar ser.” (Pág. 461)


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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Resenha: Melancia - Marian Keyes

Título: Melancia
Título Original: Watermelon
Autora: Marian Keyes
ISBN: 978-85-268-0916-5
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2012
Páginas: 490

Sinopse: Foi demais da conta para Claire o dia do nascimento da sua filha. Ao acordar no quarto do hospital depara com o marido olhando-a na cama. Deduzindo tratar-se de algum tipo de sinal de respeito, ela nem suspeita de que ele soltará a notícia da sua iminente separação: “Ouça, Claire, lamento muito, mas encontrei outra pessoa e vou ficar com ela. Desculpe quanto ao bebê e todo o resto, deixar você desse jeito...” Em seguida, dá meia-volta e deixa rapidamente o quarto. De fato, ele sai quase correndo. Com 29 anos, uma filha recém-nascida nos braços e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais da gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! Não tendo nada melhor em vista, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; uma mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e um pai à beira de um ataque de nervos. Depois de muitos dias em depressão, bebedeira e choro, Claire decide avaliar os prós e contras de um casamento de três anos. E começa a se sentir melhor. Aliás, bem melhor. É justamente nesse momento que James, seu ex-marido, reaparece, paea convence-la a assumir a culpa por te-lo jogado nos braços de outra mulher. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa...


***


Senhoras e senhores vos apresento Claire. Uma mulher como tantas de nós. Cheia de medos e insegurança, principalmente quando é obrigada a sair de sua zona de conforto, que foi o que de fato acontece e onde a história começa. É narrado em primeira pessoa, por ela mesma.

Claire tem um casamento perfeito, com um marido aparentemente perfeito também. Muito cuidadoso, dedicado, amoroso, enfim. Não cabem aqui tantos elogios a ele. E pra melhorar tudo isso está à espera de um lindo bebê. Uma menina.
Mas o que menos ela esperava acontece. Logo após seu parto quando tudo parece estar bem, seu marido, James, a deixa, dizendo que estar apaixonado por outra mulher e que está indo viver com ela.  Claire volta para a casa de seus pais, na calmaria de Dublin (ela morava em Londres com seu marido) e lá passa por um período de profunda tristeza, não estudo psicologia, mas diria que passou por uma depressão, passando pala fase de humilhação, profunda tristeza, e revolta (acho que não preciso me prolongar aqui sobre isso). Até que finalmente chega o dia em que ela de fato “acorda do coma”, e começa a reconstruir sua vida, para ajudar no processo ainda conhece um rapaz um pouco mais novo, Adam para levantar sua auto estima, e fazer com que ela se sinta uma mulher atraente e desejada novamente. Incrível como as coisas acontecem. Quando tudo realmente parece ficar bem, seu marido aparece em Dublin, achando ela que para resolverem as coisas do divorcio, mas para sua surpresa, não sabendo mais ela, se surpresa boa ou ruim, ele quer reatar com ela. Claro que para ela seria muito cômodo e aparentemente certo voltar com ele, afinal eles tinham uma filha e seria justo com ela que crescesse num lar com um pai e uma mãe. Ela resolve reatar, mas por obra do destino, ou não, ela vai descobrindo pelos amigos outra versão da que James contou a ela justificando o motivo que o levou a troca-la por outra, onde ela vai ter que repensar em tudo novamente.

Um livro inteiramente apaixonante. Te instiga a tomar suas decisões por mais difíceis que sejam, e por medo dessa decisão ser a errada optamos pelo mais cômodo, o que vai causar menos danos a nós e os outros, mas infelizmente, nem sempre esse é o melhor caminho. Aquela velha e tão conhecida frase que ouvimos pelo menos três vezes (no mínimo) em nossas vidas: “Tudo passa”. E quando passa, tudo fica mais claro. E vemos que foi feito o que realmente teria que ter sido feito (Parei! Começou a ficar clichê demais isso aqui). É aquele livro que te diverte, mas também te faz refletir sobre certas coisas da vida.

O universo é maravilhosamente incrível e tão natural, tão perto da normalidade. Refiro-me não somente a história em si, mas nos personagens. São tão reais. Mas o final me “decepcionou” um pouco por fugir um pouco dessa realidade tão viva durante o livro. Um fim para os românticos que adoram sonhar e acredita que no fim tudo sempre dá certo. Mas quem disse que não da? ;)

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domingo, 22 de junho de 2014

Crônicas: Aquela Garota

Ela é aquela garota movida à imaginação, que mesmo com choques de realidade que a vida dá, prefere continuar a viver a sua maneira. Em seu mundo particular. De sair pintando de tons alegres qualquer vestígio de cinza do seu dia. E que transborda de alegria quando essas cores respigam na vida de outras pessoas.

Ela é aquela garota que já amou e se sentiu amada. Que já entregou seu coração, seu corpo e seus sonhos.
Que sonhou, pensou que fosse pra sempre, e um dia acabou.
Que ouviu “Eu te amo” e dias depois “Eu te traí”.
Que ouviu “Não posso mais viver sem você” e da mesma pessoa ouviu “Não consigo esquecer minha ex.”
Que sofreu e disse “não quero amar nunca mais”, mas que depois de alguns banhos demorados com a água se misturando com lágrimas, e noites mal dormidas se permitiu tudo novamente.
Ela é aquela garota que já magoou alguém que muito amou. E talvez por castigo, só percebeu isso depois de ter perdido.

Ela é aquela garota que não mais se arrepende de coisas que fez ou que deixou de fazer, pois acredita que todos os acontecimentos a moldaram para se tornar a pessoa que é.
Que admira estrelas, anda descalça, vicia em uma música e canta alto o dia todo.
Que gosta de andar de mãos dadas, de sentir frio na barriga, de criar laços com olhares.
Que vê a beleza nos detalhes de pequenos gestos.
Que gosta de bom dia, boa noite e até amanhã.

Ela é aquela garota que as amigas diziam: “Vai sair, curtir tua vida”. Mas o que essas amigas não entendiam era que ela curtia a vida dela de uma forma diferente. Que gostava de sua solidão.
Ela é aquela garota que não quer ganhar no jogo. Mas que muitas vezes perde no amor. E mesmo com isso, ainda acredita que ele (o amor) é o sentido da vida e que tudo gira em torno disso.

Ela é aquela garota que aprendeu que existem amores e amores.
Amores que nos fazem voar e depois cair de um precipício, percebendo que não teria ninguém lá embaixo pra te segurar, e outros que te ensinam a voar e confiar em suas próprias asas.


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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Melhores Frases: A Cidade do Sol - Khaled Housseini



"Mariam se sentia digna das belezas e das coisas boas que a vida tinha para oferecer." (Pág. 11)



Assim como uma bússola precisa apontar para o norte, assim também o dedo acusador de um homem sempre encontra uma mulher à sua frente." (Pág. 12)



"As palavras de Deus nunca vão traí-la, minha menina." (Pág. 21)



"Morria de vontade de pôr uma régua numa página em branco e traçar, ali, aquelas linhas que pareciam tão importantes." (Pág. 22)



"Então, o que posso fazer? Deus, em sua sabedoria, deu a cada um de nós algumas fraquezas, e, entre as tantas que possuo, está a incapacidade de recusar algo a você." (Pág. 22)



"Para cada tribulação e cada sofrimento que Deus nos faz enfrentar, Ele tem um motivo." (Pág. 39)



“O que a primeira neve da estação tinha de tão especial?”, pensou Mariam, “o que a tornava tão fascinante? Seria a possibilidade de ver algo ainda puro, ainda intocado? Capturar a graça efêmera de uma nova estação, um adorável começo, antes que tudo aquilo fosse pisoteado e estragado?” (Pág. 80)



“– Vou ser mãe – disse ela, em voz alta. E começou a rir sozinha, repetindo aquela frase, saboreando aquelas palavras. Quando pensava no bebê, seu coração crescia no peito. Crescia e crescia até que todas as tristezas, as dores, a solidão e o sentimento de inferioridade que haviam povoado a sua vida desapareciam por completo. Foi para isso que Deus a trouxe até aqui, fazendo-a atravessar o país de um lado a outro. Agora sabia disso.“ (Pág. 82)



“O tempo podia esticar ou encolher, dependendo da presença ou da ausência de Tariq.” (Pág. 99)



“De todas as dificuldades que uma pessoa tem de enfrentar, a mais sofrida é, sem dúvida, o simples ato de esperar.” (Pág. 114)



“Ninguém discute a sua existência; todos curtem a sua luz, mas ninguém a encara de frente.” (Pág. 120)



“Tem coisas que se podem aprender nos livros, mas tem outras que só mesmo vendo e sentindo.” (Pág. 132)



“– E o riso dela? (...) Era algo absolutamente dominador. Ninguém tinha a menor chance diante dele.” (Pág. 132)



“Pode contar seus segredos ao vento, mas, depois, não vá culpa-lo por contar tudo às árvores.” (Pág. 149)



“O tempo porém é o mais inclemente dos incêndios.” (Pág. 161)



"Começou a achar cada vez mais exaustivas essas tentativas de evocar, de desenterrar, de ressuscitar mais uma vez o que há muito tinha morrido." (Pág. 165)



"O amor era um erro nocivo, e sua cúmplice, a esperança, uma ilusão treiçoeira. E, onde quer que brotassem essas duas flores venenosas, Mariam as arrancava. Arrancava e jogava fora, antes que criassem raízez." (Pág. 226)



"Por mais absurdo que fosse, tinha a sensação de que valera a pena aguentar tudo o que tinham aguentado, só para viver aquele momento." (Pág. 264)



"Até mesmo quem está passando pelas maiores dificuldades consegue dormir, mas quem tem fome, não." (Pág. 270)



"(..) ela tinha dito a respeito de fraturas e colisões fortíssimas que conteciam bem lá no fundo, mas que, às vezes, nós só percebíamos como um ligeiro tremor na superfície." (Pág. 288)



"Bastava-lhe estar ali, ao lado dele. Bastava saber que ele estava ali, sentir o calor daquele corpo junto ao seu, estar deitada ao seu lado, sentir a cabeça dele roçando a sua, a mão direita dele segurando a sua esquerda." (Pág. 332)



"Se tornou algo inteiramente diferente, algo mais brando, que não machuca. Como uma espécie de lenda. Alguma coisa a ser reverenciada e não explicada." (Pág. 335)



"Em poucos anos, essa menina vai ser uma mulher que pede muito pouco da vida, que nunca incomoda ninguém, nunca deixa transparecer que ela também tem tristezas, desapontamentos, sonhos que foram menosprezados. Uma mulher que vai ser como uma rocha no leito de um rio, suportando tudo sem se queixar. Uma mulher cuja generosidade, longe de ser contaminada, foi forjada pelas turbulências que se abateram sobre ela." (Pág. 353)



"Talvez este seja um castigo justo para aqueles que não tiveram coração: só compreender isso quando não se pode mais voltar trás." (Pág. 357)


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sábado, 7 de junho de 2014

O que o dinheiro não compra.


Eu ainda acerdito na humanidade. Mesmo com os olhares de reprovação das pessoas acomodadas, que nada fazem para melhorar o mundo em que vivem, e só se importam com "o próprio umbigo". Mal sabem elas, e nunca irão saber se não se doarem um pouco ao próximo, por milésimos de segundos que seja, o que um olhar de gratidão, um sorriso sincero, um obrigada e que Deus lhe abençõe-são gestos e palavras que enriquecem, riqueza essa que ninguém nunca tirará de você. Além de melhorar o dia de alguém, o seu dia vai ganhar um colorido especial.


Assistam ao video e vejamo o que eu digo.
No coração de pessoas assim, o sol brilha sempre.


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