terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Melhores Frases/ Trechos Marcantes: Água Para Elefantes - Sara Gruen



" (...) Na verdade, eu sei por que não falo sobre isso: nunca confiei em mim. Eu tinha medo de deixar escapar alguma coisa. Sabia que era importante guardar o segredo dela e de fato o guardei - pelo resto de sua vida e depois. Em 70 anos, nunca o revelei a ninguém." (Pág. 08)



"Na verdade, não é que eu tenha esquecido. Simplesmente deixei de prestar atenção." (Pág. 09)



"Mesmo quando nosso corpo nos trai, nossa cabeça o desmente." (Pág. 09)



"Só me resta passar o tempo esperando o inevitável, observando os fantasmas do meu passado se agitarem em volta do meu presente insignificante. Eles se chocam e se esbarram à vontade, principalmente por não haver nenhuma resistência. Parei de lutar contra eles." (Pág. 16)



"Ao final de um dia atribulado vem o sossego." (Pág. 110)



"Quanto mais perturbadora a lembrança, mais persistente a sua presença." (Pá. 121)



"O amor por esses animais me toma de súbito, uma inundação repentina, e aí está ele, sólido como uma rocha e fluido como a água." (Pág. 123)



" E o único detalhe que não posso aprofundar nem afastar, o único que perturba meu sono: a sensação das pontas de seus dedos deslizando em meu rosto." (Pág. 132)



"Parece que estou num contínuo entra e sai em relação ao tempo e ao espaço." (Pág. 145)



" - Hoje, uma nova era se anuncia. Nada é impossível a partir desta noite." (Pág. 193)

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Resenha: A Culpa é das Estrelas - John Green

Título: A Culpa é das Estrelas
Título Original: The Fault in Our Stars
Autor: John Green
ISBN: 978-85-8057-226-1
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 288


Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.


***

O livro é narrado em primeira pessoa, por Hazel Grace, a personagem principal.
Conta sua história após ser diagnosticada com câncer na tireoide, e evoluindo com metástase nos pulmões, por isso, usa todo o tempo uma cânula conectada a um cilindro de oxigênio, ao qual ela chama de Felipe, carregado em um carrinho para todo lugar que fosse.
Ela, incentivada por seus pais começa a frequentar um grupo de apoio para crianças com câncer, onde ela conhece Augustus Waters, um garoto com osteosarcoma e uma prótese na perna, e tem um enorme medo ser esquecido. Eles começam a se envolver, dando vida a uma linda e triste história de amor, criando um pequeno infinito nas poucas linhas que ainda tinham a preencher.
Um personagem que aparece e que gostei muito foi Isaac, melhor amigo de Augustus e que no fim acabou se tornando também melhor amigo de Hazel.

Pra mim, esse livro deixou um pouco a desejar. Acho que devido a sua grande repercussão e/ou também por já prevê alguns dos fatos importantes.
A primeiro momento também não simpatizei muito com Hazel Grace, ela fica melhor quando conhece Augustus e Isaac.
É realmente emocionante. Creio eu que não tem como algum ser humano não se emocionar. É um livro bom, e muito bonito.
Ela cita em várias partes do livro, o seu livro preferido: Uma Aflição Imperial, que termina em uma frase, e ela acha injusto não saber como ficam os personagens depois da morte de Ana, a personagem principal do tal livro.
A culpa é das estrelas não termina em uma frase, mas quando cheguei a ultima página, senti falta de outros acontecimentos. Como também ficam os outros personagens quando o livro termina?
Vale muito a pena ler.


Sobre o Autor: John Green cresceu em Orlando, Flórida. Enquanto trabalhava como capelão em um hospital infantil, teve a inspiração para escrever seu primeiro romance, Quem é você, Alasca?, que se tornou um bestseller nos Estados Unidos e ganhou muitos prêmios literários. O segundo romance de John, O Teorema de Katherine, foi publicado em 2006 e se tornou finalista do Los Angeles Times Book Prize. Cidades de Papel, publicado nos EUA em 2008, estreou em quinto lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times e ganhou como melhor romance de mistério e em 2009, Cidades de Papel foi eleito em primeiro lugar por mais de 11 mil leitores no Top 10 dos Adolescentes da American Library Association.

John Green é um dos escritores norte-americanos mais queridos pelo público jovem e igualmente festejado pela crítica, com mais de um milhão de seguidores no twitter. Foi duas vezes finalista do prêmio literário do LA Times. Com o irmão, Hank, mantém o canal do YouTube “Vlogbrothers”, um dos projetos de vídeo on-line mais populares do mundo. Mora com a mulher e o filho em Indianápolis, Indiana. (Fonte: http://aculpaedasestrelas.com/)

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Melhores Frases/ Trechos Marcantes: A Culpa é das Estrelas - John Green


“Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que posso, e sabedoria para reconhecer a diferença entre elas.” (Pág. 16)



“Meus melhores amigos eram meus pais. Meu terceiro melhor amigo era um escritor que nem sabia que eu existia.” (Pág. 19)



“O lar é onde fica o coração” (Pág. 31)



“O verdadeiro amor nasce em tempos difíceis.” (Pág. 31)



“Nos dias mais sombrios, o Senhor coloca as melhores pessoas na sua vida.” (Pág. 32)



"Ás vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam.” (Pág. 37)



“Sem dor, como poderíamos reconhecer o prazer?” (Pág. 38)



“Todo salvamento é temporário.” (Pág. 60)



“Ás vezes as pessoas não tem noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem.” (Pág. 61)



“-Esse é o problema da dor (...). Ela precisa ser sentida.” (Pág. 63)



“Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.” (Pág. 74)



“Me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra.” (Pág. 118) 



“Esta é a sua vida. Sinto muito se é uma droga.” (Pág. 218)



“Você precisa escolher as causas pelas quais vai lutar nesse mundo, Hazel.” (Pág. 129) 



“E mesmo assim doía. A dor estava sempre presente, me puxando para dentro, exigindo ser sentida.” (Pág. 132) 



"Você está argumentando que uma coisa frágil e rara é bela só porque é frágil e rara. Mas isso é uma grande mentira, você sabe disso." (Pág. 135)



"— Estou apaixonado por você — ele disse, baixinho. 
 — Augustus — falei. 
 — Eu estou — ele disse, me encarando, e pude ver os cantos dos seus olhos se enrugando. — Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você." (Pág. 142)



“Eu te amo no presente do indicativo.” (Pág. 243)



“E é na liberdade que a maioria das pessoas encontra o pecado.” (Pág. 144) 



“A luz do sol nascente forte demais em seus olhos que perecem.” (Pág. 154) 



“Se você não vive uma vida a serviço de um bem maior, precisa pelo menos morrer uma morte a serviço de um bem maior, sabe?” (Pág. 154) 



"- Sinto muito – Falei de novo. 
 - Eu também – ele disse. 
 - Não quero nunca fazer uma coisa dessas com você – falei para ele. 
 - Ah, eu não ia me importar, Hazel Grace. Seria uma honra ter o coração partido por você.” (Pág. 161)



“As marcas que os seres humanos deixam são, com frequência, cicatrizes.” (Pág. 281)



"-O mundo não é uma fábrica de realização de desejos." (Pág.195)



“-Estou numa montanha-russa que só vai para cima – falou.
 -E é meu privilégio e minha responsabilidade seguir nessa montanha-russa até o topo com você - retruquei.” (Pág197)



"A ignorância é uma benção." (Pág. 199)


(Imagem:Trecho de livros) 



"Ás vezes parece que o universo quer ser notado." (Pág. 202)



"(...) Parecia que tinha sido, tipo, há uma eternidade, como se tivéssemos vivido uma breve, mas infinita, eternidade. Alguns infinitos são maiores que outros." (Pág. 210)



"(...) Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso." (Pág. 235) 



"O prazer de lembrar tinha sido tirado de mim, porque não havia mais ninguém com quem compartilhar as lembranças." (Pág. 237) 



“Quando você chega à Emergência de um hospital, uma das primeiras coisas que eles pedem é que você dê uma nota para a sua dor numa escala de um a dez. A partir daí eles decidem que medicamentos prescrever e a velocidade com que têm de ser administrados. Passei por essa situação centenas de vezes no decorrer dos anos, e me lembro de uma vez, logo no início, em que eu não estava conseguindo respirar e parecia que meu peito pegava fogo, as chamas lambendo meu tórax por dentro, tentando encontrar um jeito de sair e queimar o lado de fora, e meus pais me levaram para a Emergência. Uma enfermeira me perguntou sobre a dor e eu não conseguia nem falar, então mostrei nove dedos.
Depois, quando eles já tinham me dado alguma coisa, a enfermeira voltou e ficou meio que acariciando minha mão enquanto media a minha pressão arterial, então disse: Sabe como eu sei que você é guerreira? Você chamou um dez de nove.
Mas não foi exatamente o que aconteceu. Eu chamei aquilo de nove porque estava poupando o meu dez. E aqui estava ele, o grande e terrível dez me açoitando sem parar, e eu ali sozinha, deitada na minha cama, olhando fixamente para o teto, as ondas me jogando de encontro às pedras e depois me puxando de volta para o mar a fim de poderem me lançar mais uma vez na face chanfrada do penhasco, me abandonando na água, boiando, o rosto virado para cima sem me afogar.” (Pág. 237)



"A dor é como um tecido. Quanto mais forte, mais valioso." (Pág. 257)



"(...)E me ocorreu que a ambição voraz dos seres humanos nunca é saciada quando os sonhos são realizados, porque há sempre a sensação de que tudo poderia ter sido feito melhor e ser feito outra vez." (Pág. 275)



"Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações." (Pág. 281)



"Os verdadeiros heróis, no fim das contas, não são as pessoas que realizam certas coisas; os verdadeiros heróis são as que REPARAM nas coisas." (Pág. 282)



"Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo." (Pág. 283)

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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Resenha: A vida em tons de cinza - Ruta Sepetys


Título: A Vida em Tons de Cinza
Título Original: Between Shades of Gray
Autora: Ruta Sepetys
ISBN: 9788580410167
Editora: Arqueiro
Ano: 2011
Páginas: 240

Sinopse: 1941. A União Soviética anexa os países bálticos. Desde então, a história de horror vivida por aqueles povos raras vezes foi contada. Aos 15 anos, Lina Vilkas vê seu sonho de estudar artes e sua liberdade serem brutalmente ceifados. Filha de um professor universitário lituano, ela é deportada com a mãe e o irmão para um campo de trabalho forçado na Sibéria. Lá, passam fome, enfrentam doenças, são humilhados e violentados. Mas a família de Lina se mostra mais forte do que tudo isso. Sua mãe, que sabe falar russo, se revela uma grande líder, sempre demonstrando uma infinita compaixão por todos e conseguindo fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. No entanto, aquele ainda não seria seu destino final. Mais tarde, Lina e sua família, assim como muitas outras pessoas com quem estabeleceram laços estreitos, são mandadas, literalmente, para o fim do mundo: um lugar perdido no Círculo Polar Ártico, onde o frio é implacável, a noite dura 180 dias e o amor e a esperança talvez não sejam suficientes para mantê-los vivos. A vida em tons de cinza conta, a partir da visão de poucos personagens, a dura realidade enfrentada por milhões de pessoas durante o domínio de Stalin. Ruta Sepetys revela a história de um povo que foi anulado e que, por 50 anos, teve que se manter em silêncio, sob a ameaça de terríveis represálias.


***

A história é narrada por Lina, que conta o reinado de terror de Stalin, quando a União Soviética ocupou os países bálticos - Estônia, Letônia e Lituânia.
Lina, uma jovem de 15 anos, é uma menina encantadora, que vive bem, tem pais maravilhosos e um irmão mais novo, Jonas. Sonha em ser artista e é apaixonada pelas obras de Edvard Munch (pintor norueguês, sua obra mais famosa foi o quadro “O Grito”).
O livro é divido em três partes:
Ladrões e Prostitutas é a primeira parte. Quando Lina e outras centenas de pessoas consideradas antissoviéticas têm suas casas invadidas em 1941 e são deportadas. São jogadas em um vagão de trem apertado, onde passam seis semanas comendo apenas ração e água. Sem tomar banho, cheios de piolhos e feridas na pele, o lugar tinha um odor desagradável. Nesse trajeto, a cada parada que o trem fazia para abastecer, dezenas de pessoas mortas eram deixadas para traz.
O vagão que ela, sua mãe e seu irmão estavam, totalizando 46 pessoas, era o vagão intitulado ladrões e prostitutas, por isso o nome da primeira parte.
Mapas e Serpentes, a segunda parte. É quando eles finalmente chegam a um provável destino, uma fazenda coletiva onde iriam cultivar beterrabas, e ganhariam comida de acordo com o trabalho que fizessem. Os grupos foram divididos em cabanas pequeninas, e uns tentavam ajudar os outros. Para sobreviver, eles arriscam suas vidas para roubar beterrabas da colheita, ou algumas batatas. Certa vez, Lina foi chamada para desenhar um mapa e uma foto do comandante, como uma boa pintora, queria desenhar o que de fato via. Começando a desenhar de baixo para cima, logo após o colarinho da farda do comandante, ao invés de desenhar o seu rosto, sua mão queria desenhar serpentes dali saindo.
Gelo e Cinzas, a terceira e ultima parte. Ocorre quando pequenos grupos de pessoas são mandados para outro lugar. Lina e sua família estavam inclusos na mudança. Passaram mais uma semana em outro vagão de trem, depois mais semanas em um barco em um rio. Quando chegaram, finalmente, ao destino, estavam bem no limite do Círculo Polar Ártico, perto do Polo Norte. Tiveram que construir cabanas com restos de madeira que encontravam para se proteger do frio. Era quase setembro, perto da noite polar, onde o sol permanece abaixo do horizonte por 180 dias.
"Cada respiração fazia minha garganta arder. O sol não apareceu. A noite polar havia começado. A luz pintava a paisagem deslocada em tons de azul e cinza."
Nesse período várias pessoas morreram de fome e frio. Foi quando Lina soube da noticia que seu pai havia morrido, e com pouco tempo presenciou também a morte de sua mãe. 
Lina voltou para sua terra natal em 1954, com seu irmão, sendo proibidos de falar sobre o assunto. Passaram 12 anos presos.

Esse livro realmente mexeu comigo. Na verdade, todos mexem de alguma forma, mas esse vai ficar em mim de uma maneira especial, e doída. Doída por  saber o que pessoas como nós, passaram há apenas 72 anos atrás.
Dói imaginar pelo que cada uma, das mais de 20 milhões de pessoas passaram antes de morrer de maneira cruel, das formas mais desumanas possíveis. Os personagens do livro são fictícios, mas os acontecimentos descritos nele foram relatados por sobreviventes desse terror à autora em suas viagens a Lituânia para se aprofundar mais no assunto.
O título do livro é exatamente, sobre o inverno cinza, as pessoas que ali viviam era cinzas, pelo frio e por falta de nutrientes para ter uma pele corada. Não tinha título mais adequado.
Gostei da capa. Me chamou à atenção, e na verdade foi por esse motivo que o comprei.
É realmente uma história de amor e esperança das melhores que já li.
A mãe de Lina, faz você se sentir uma pessoa ruim, diante de tanta bondade que há nela.
Foi amor a primeira página. Lágrimas rolaram, risos também. Emoções a flor da pele.
Super indico.
Espero ansiosamente por um futuro filme baseado na história dele.





Sobre a Autora:
Nascida e criada em Michigan, nos Estados Unidos, em uma família de artistas, leitores e amantes da música. Ruta Sepetys é filha de um lituano refugiado. A Vida em Tons de Cinza, seu primeiro romance, inspirado pela história de sua própria família foi publicado em 40 países. Ruta pôde dar voz às centenas de milhares de pessoas que, de alguma forma, foram atingidas pelo genocídio perpetrado por Stalin.
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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Melhores Frases: A Vida em Tons de Cinza - Ruta Sepetys



"É preciso defender o que é certo sem esperar gratidão nem recompensa, Lina." (Pág. 16)



“Bati a porta e olhei meu rosto no espelho. Não fazia a menor ideia de quão rapidamente ele iria mudar, perder o viço. Se fizesse, teria encarado meu reflexo para grava-lo na memoria. Era a ultima vez que eu iria me olhar num espelho de verdade por mais de uma década.” (Pág. 17) 



"Corri os olhos pelo grupo. O rosto de cada um mostrava seu futuro. Vi coragem, raiva, medo, incompreensão. Em alguns só havia desespero. Esses já tinham desistido da vida." (Pág. 32) 



"(...) Para dar um toque de cor a um retrato em preto e branco." (Pág. 69) 



"Às vezes a falta de jeito pode ser muito bela. São o amor e a emoção tentando se expressar, mas na hora tudo acaba saindo sem jeito." (Pág. 116) 



"Durante aqueles períodos de silêncio, eu me agarrava a meus velhos sonhos." (Pág. 118) 



"Se eu lhes entregasse minha dignidade, o que iria me restar?" (Pág. 119) 



"A dor, o amor e o desespero eram elos de uma corrente infinita." (Pág. 127) 



"As lembranças ensolaradas e cheias de calor daquele verão me ajudarão a suportar o frio até a primavera." (Pág. 141) 



"Não dê nada a eles, Lina, nem mesmo seu medo." (Pág. 170) 



"Meu rosto não se franziu. Eu não emiti um ruído sequer. No entanto, pela primeira vez em muitos meses, chorei. Lágrimas saltaram de minhas órbitas secas e escorreram pelas faces como um riacho veloz." (Pág. 173) 



"Nós estávamos no fundo do oceano, mas ainda assim tentávamos alcançar o céu. Percebi que, se erguêssemos uns aos outros, talvez conseguíssemos chegar um pouco mais perto." (Pág. 216) 



"Do meu corpo apodrecido brotarão flores e estarei nelas e é isso a eternidade." (Pág. 217) 



"Meu corpo parecia vazio, como se as lentas batidas de meu coração ecoassem por meus membros ocos e doloridos." (Pág. 224) 



"No auge do inverno, finalmente percebi que dentro de mim havia um verão invencível." - Albert Camus. (Pág. 237) 

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sábado, 23 de novembro de 2013

Resenha: A Hora da Estrela - Clarice Lispector

Título Original: A Hora da Estrela
Autora: Clarice Lispector

ISBN: 853250812X
Editora: Rocco
Ano:1998
Páginas: 87

Sinopse: A história da nordestina Macabéa é contada passo a passo por seu autor, o escritor Rodrigo S.M. (um alter-ego de Clarice Lispector), de um modo que os leitores acompanhem o seu processo de criação. À medida que mostra esta alagoana, órfã de pai e mãe, criada por uma tia, desprovida de qualquer encanto, incapaz de comunicar-se com os outros, ele conhece um pouco mais sua própria identidade. A descrição do dia-a-dia de Macabéa na cidade do Rio de Janeiro como datilógrafa, o namoro com Olímpico de Jesus, seu relacionamento com o patrão e com a colega Glória e o encontro final com a cartomante estão sempre acompanhados por convites constantes ao leitor para ver com o autor de que matéria é feita a vida de um ser humano.

.
***


A Hora da estrela foi o último romance publicado em vida por Clarice Lispector, quando enfrentava o câncer, sendo uma tentativa da autora de fugir da sufocante introspecção das obras anteriores, criando um texto que tivesse alguma abertura para o mundo exterior. É a única de suas obras que enfatiza aspectos da realidade objetiva e manifesta uma intenção explicitamente social.

Ela cria um "falso autor", Rodrigo S. M., para narrar a história do ponto de vista masculino, sem ter uma visão intimista e sentimental.
“Mas a pessoa de quem falarei mal tem corpo para vender, ninguém a quer, ela é virgem e inócua, não faz falta a ninguém. Aliás - descubro eu agora - também não faço a menor falta, e até o que eu escrevo um outro escreveria. Um outro escritor sim, mas teria que ser homem porque escritora mulher pode lacrimejar piegas.”

Clarice Lispector (transfigurada no narrador Rodrigo S. M.), não abre mão de suas características mais marcantes: a reflexão, o elemento acima do enredo, o “silêncio e a chuva caindo”, que marcarão a personagem protagonista.


Macabéa é a protagonista principal do livro. Uma nordestina, que migra para o Rio de Janeiro e trabalha como datilografa. Ingênua, pobre, corpo franzino, doente, feia, com uma vida miserável, vive com vergonha de si mesma e sem saber por que está vivendo. Seu maior desejo era ser igual a Marilyn Monroe, símbolo sexual da época.
Conhece Olimpio, um rapaz que também era nordestino e trabalhava como operário numa metalúrgica. Era um homem muito ambiocioso, sonhava em ser reconhecido e rico por todos a qualquer preço. Almejava um dia ser deputado.

Certa vez, Macabéa apresenta à Olímpico, Glória (uma colega de trabalho), com quem ele acababa ficando, Já que elas eram opostas: Glória era loira (oxigenada), cheia de corpo, morava numa casa confortável, tinha três refeições por dia e, o mais importante, seu pai era açougueiro, profissão ambicionada por Olímpico.
Macabéa continuava a viver toda inutilidade de vida sem reclamar de nada, até numa conversa, Glória aconselha-la a ir a uma cartomante chamada Carlota, uma ex-prostituta que vê nas cartas um futuro mararavilhoso esperando por Macabéa. Ela iria se casar com um estrangeiro rico, que daria todo o amor de que ela precisava. Pela primeira vez ela sente a sua existência, está “grávida de futuro”. Saindo da casa da cartomante, num beco no subúrbio carioca da Olaria, Macabéa ao atravessar a rua, mas é atropelada por um Mercedes-Benz, dirigida por um estrangeiro louro e rico. Será que a cartomante acertará sobre seu futuro, ou outro futuro realmente e esperava?
Na verdade "A hora da estrela" havia chegado.


Bom, o que falar desse livro? Lindamente trágico.
No começo fiquei meio que me perguntando o que a autora queria de fato trazer para o público. Mas, aos poucos fui descobrindo a riquiza dessa obra, que tem que ter cada palavra saboreada com calma.
Estou apaixonada por Macabéa. E com certeza você também irá cair de amores por ela.

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domingo, 10 de novembro de 2013

Melhores Frases/ Trechos Marcantes: A Hora da Estrela - Clarice Lispector


"Que ninguém se engane, só consigo a simplicidade através de muito trabalho." (Pág. 11)



"Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever." (Pág. 11)



"Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer?" (Pág. 11)



"Como é que sei tudo o que vai se seguir e que ainda o desconheço, já que nunca o vivi?" (Pág. 12)



"Que vive sabe, mesmo sem saber que sabe." (Pág. 12)



"Porque há direito ao grito.
 Então eu grito.
 Grito puro e sem pedir esmola." (Pág. 13)



"Um meio de obter é não procurar, um meio de ter é o de não pedir." (Pág. 14)



"Mas não vou enfeitar a palavra pois se eu tocar no pão da moça esse pão se tornará em ouro e a jovem não poderia mordê-lo, morrendo de fome. (Pág. 15)



"Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa?" (Pág. 15)



"Se tivesse a tolice de se perguntar "quem sou eu?" cairia estatelada e em cheio no chão. É que "quem sou eu?" provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto." (Pág. 15)



"Fatos são pedras duras e agir está me interessando mais do que pensar. De fatos não há como fugir."
(Pág. 16)



"As coisas estavam de algum modo tão boas que podiam se tornar muito ruins porque o que amadurece plenamente pode apodrecer." (Pág. 17)



"Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. Embora não aguente bem ouvir um assovio no escuro, e passos." (Pág. 18)



"A eternidade é o estado das coisas neste momento" (Pág. 18)



"Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero" (Pág. 21)



"Olhou-se e levemente pensou: Tão jovem e já com ferrugem." (Pág. 25)


"Pois na hora da morte a pessoa se torna brilhante estela de cinema, é o instante de gloria de cada um."
(Pág. 29)



"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam." (Pág. 39)



"Que se há de fazer com a verdade de que todo mundo é um pouco triste e um pouco só." (Pág. 40)



"Ela sabia o que era desejo - embora não soubesse que sabia. Era assim: ficava faminta mas não de comida, era um gosto meio doloroso que subia do baixo-ventre e arrepiava o bico dos seios e os braços vazios sem abraço." (Pág. 45)



"- Cuidado com suas preocupações, dizem que dá ferida no estômago." (Pág. 49)



"É melhor eu não falar em felicidade ou infelicidade – provoca aquela saudade demasiada e lilás, aquele perfume de violeta, as águas geladas da maré mansa em espumas pela areia. Eu não quero provocar porque dói." (Pág. 60)



" Por que é que você me pede tanta aspirina? Não estou reclamando, embora isso custe dinheiro.
"- É para eu não me doer.
 - Como é que é? Hein? Você se dói?
 - Eu me dôo o tempo todo.
 - Aonde?
 - Dentro, não sei explicar." (Pág. 62)


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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Centenário de Vinicius de Moraes

Em 19 de outubro de 1913, o Brasil ganhou um dos nomes mais importantes da música e da poesia no País. Esse mês, se estivesse vivo, Vinicius de Moraes estaria completando cem anos de idade, e nada melhor do que poder compartilhar alguns dos meus poemas preferidos.






Soneto de Separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente




Soneto de Fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure




Poética

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.




Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Resenha: O Melhor de Mim - Nicholas Sparks


Título: O Melhor de Mim
Titulo original: The best of me
Autor: Nicholas Sparks
ISBN: 9788580410495
Editora: Arqueiro
Ano: 2012
Páginas: 272


Sinopse: Na primavera de 1984, os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se apaixonaram perdidamente. Embora vivessem em mundos muito diferentes, o amor que sentiam um pelo outro parecia forte o bastante para desafiar todas as convenções de Oriental, a pequena cidade em que moravam.
Nascido em uma família de criminosos, o solitário Dawson acreditava que seu sentimento por Amanda lhe daria a força necessária para fugir do destino sombrio que parecia traçado para ele. Ela, uma garota bonita e de família tradicional, que sonhava entrar para uma universidade de renome, via no namorado um porto seguro para toda a sua paixão e seu espírito livre. Infelizmente, quando o verão do último ano de escola chegou ao fim, a realidade os separou de maneira cruel e implacável.
Vinte e cinco anos depois, eles estão de volta a Oriental para o velório de Tuck Hostetler, o homem que um dia abrigou Dawson, acobertou o namoro do casal e acabou se tornando o melhor amigo dos dois. Seguindo as instruções de cartas deixadas por Tuck, o casal redescobrirá sentimentos sufocados há décadas. Após tanto tempo afastados, Amanda e Dawson irão perceber que não tiveram a vida que esperavam e que nunca conseguiram esquecer o primeiro amor. Um único fim de semana juntos e talvez seus destinos mudem para sempre.
Num romance envolvente, Nicholas Sparks mostra toda a sua habilidade de contador de histórias e reafirma que o amor é a força mais poderosa do Universo – e que, quando duas pessoas se amam, nem a distância nem o tempo podem separá-las.

***


Primeiramente, recomendo a quem pretende lê-lo, que só comece, quando tiver algumas longas horas livres pela frente, apesar de que o início possa não ser muito interessante, se é que me entendem.

Aparentemente achei que tinha encontrado o primeiro livro “chatinho” do Nicholas Sparks. Não por parecer ser um romance clichê, o que não é problema algum pra mim (até gosto de romances clichês), mas porque realmente tive a leve impressão de que não iria superar minhas expectativas. Mas como sempre, ele consegue me fazer ficar horas seguidas com o nariz dentro do livro, só parando na última página.

Como vocês viram acima, o livro conta a história de Dawson e Amanda. Dawson era um jovem rapaz, de um bom coração, que tinha nascido na família mais violenta, cruel e vingativa da pequena cidade de Oriental. Do outro lado, Amanda, uma menina de uma família nobre e respeitada na cidade. Ai começa a história das duas pessoas que se apaixonam, mas, por causa de suas diferenças sociais, o relacionamento não é aceito pelos pais. Logo Amanda teve que mudar de cidade, e Dawson começou a enfrentar alguns problemas acabando também mudando-se para outro lugar, longe de Oriental.
Mais de vinte anos se passaram e ambos retornam à pequena cidade, devido a morte de Tuck, um amigo que “acobertava” o namoro escondido dos dois na adolescência (até então não tinha dado uma importância considerável a Tuck, vocês entenderão no desenrolar da história, de como ele passou de um senhor que era apontado como louco, à uma pessoa que teve uma vida, direi até que admirável).
Hoje, Dawson com 42 anos, vivia sozinho e trabalhava em uma plataforma de petróleo, e Amanda, casada e com três filhos.
Um plano elaborado por Tuck, antes de morrer, faz os dois se encontrarem, e bastou um olhar, para que todo aquele sentimento sufocado, voltasse à tona. Amanda tenta o máximo que pode resistir a seu sentimento por Dawson, que também não força nada por saber que Amanda está casada. Até que o inevitável acontece e Amanda se pega tendo que fazer a difícil escolha de abandonar uma vida construída com seu marido e filhos, e ficar com Dawson.

Por mais previsível que o livro aparenta ser, garanto que não é. Ele está recheado de grandes emoções e surpresas, contadas como só Nicholas sabe contar. É incrível a maneira que ele faz com que você se envolva com o a história em si. Vários momentos me peguei tremendo de nervosismo por Amanda, me preocupando com a vida de Dawson (não contei, mas em Oriental, Dawson corria perigo. Dois primos seus queriam o matar, por motivos que vocês só vão saber lendo), e tentando, também, não me apaixonar. Ele é muito bonzinho. Tudo bem que às vezes, vontade de lhe dar umas sacudidas, não faltaram.
E nos últimos capítulos... Haja folego e lágrimas. Principalmente quando você começa a perceber o porquê do título do livro se chamar, o melhor de mim.
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Trechos Marcantes: O Melhor De Mim - Nicholas Sparks



"Sabia que o amor era difícil, assim como a vida. Sofria reviravoltas impossíveis de ser previstas ou mesmo entendidas, e deixava um longo rastro de arrependimento pelo caminho. E, quase sempre, esse arrependimento leva a perguntas do tipo "E se..." que nunca poderiam ser respondidas." (Pág. 32)



"Só é possível fugir do passado quando se encontra algo melhor." (Pág. 43)



"- Eu sabia que você me amava e que seria capaz de tudo por mim. E, em parte, foi por isso que sofri tanto quando você terminou comigo, Dawson. Porque, mesmo naquela época, eu sabia como esse tipo de amor é raro. Só os mais felizardos chegam a conhecê-lo." (Pág. 98).



"- Era por isso que eu adorava ficar com você. Nós podíamos fazer coisas simples, como jogar estrelas-do-mar de volta na água, comer um hambúrguer e conversar, mas, mesmo naquela época, eu tinha noção da minha sorte. Porque você era o primeiro cara que não tentava me impressionar o tempo todo. Você se aceitava, mas, além disso, me aceitava do jeito que eu era. Então nada mais importava, nem a minha família nem a sua, nem qualquer outra pessoa no mundo. Bastávamos nós dois. (...) Não sei se cheguei a me sentir tão feliz quanto naquele dia, mas, pensando bem, era sempre assim quando estávamos juntos. Eu não queria que acabasse nunca.
Ele fitou os olhos de Amanda.
- Talvez não tenha acabado." (Pág. 115).



"De repente, ela teve a estranha sensação de que tudo que tinham vivido eram apenas os primeiros capítulos de um livro ainda sem conclusão." (Pág. 116).



“Ela já não podia negar a simples verdade de que, pela primeira vez em anos, sentia que estava no lugar que pertencia.” (Pág. 118).



“A impaciência era o pior inimigo de um caçador.” (Pág. 126).



"Afinal de contas, o amor sempre diz mais sobre quem o sente do que sobre a pessoa amada." (Pág. 145)



"Essa é a questão. Quero ficar aqui, com você. Mesmo sabendo que é errado. (...) isso faz algum sentido?" (Pág. 162)



"- No fim, eu passava horas deitada com Bea na cama, simplesmente abraçando-a enquanto ela dormia e, quando ela acordava, nós continuávamos deitadas, olhando uma para a outra. Eu não conseguia desviar os olhos dela, queria memorizar seu nariz, seu queixo, seus cachinhos. E quando ela voltava a dormir, eu a abraçava forte e só chorava, por causa da injustiça daquilo tudo." (Pág. 163)



"Nossas lembranças são curiosas. Às vezes são fiéis, mas outras vezes se transformam no que querem que sejam." (Pág. 178)



"Se aprendi algo nessa vida é que, quando as pessoas sofrem, nem sempre conseguem ver as coisas com a clareza que deveriam." (Pág.178)



"...E, se por algum motivo as coisas não derem certo entre vocês, então você não poderá mais olhar para trás. Senão, no fim das contas, isso vai destruí-lo. (...) Nenhum de vocês pode seguir adiante arrependido, pois o arrependimento suga a vida de qualquer pessoa." (Pág. 179)



"Quero acordar de manhã com você ao meu lado, quero chegar à noite e jantar com você. Quero compartilhar com você cada detalhe bobo do meu dia e ouvir cada detalhe do seu. Quero rir junto com você e dormir com você em meus braços. Porque você não é só alguém que eu amei no passado. Você era minha melhor amiga, a melhor parte de quem eu sou, e não consigo me imaginar desistindo disso outra vez. - ele hesitou, buscando as palavras certas. - Eu lhe dei o melhor de mim e, depois que você foi embora, nada jamais voltou a ser o mesmo." (Pág. 185)



"Havia aprendido na própria pele que ignorar uma situação nem sempre era a melhor saída." (Pág. 190)



"Nesta vida é inevitável magoarmos pessoas inocentes por conta das decisões que tomamos." (Pág. 199)



" ... Você ainda vai poder fazer todas essas coisas - Prosseguiu ela. - Vai cometer erros e lutar, como todo mundo, mas, quando estiver ao lado da pessoa certa, sentirá uma felicidade quase completa, como se fosse o maior felizardo do mundo. (...) Porque você ainda está vivo e isso significa que irá amar e ser amado... E, no fim, isso é tudo o que importa.
(...)
- Você acredita mesmo nisso tudo? - Perguntou ele, hesitante.
Pela primeira vez desde que recebera a noticia do acidente, Amanda pensou em Dawson Cole. Ela se aproximou do filho.
- Em cada palavra."
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